Reuniões e Atividades

Reuniões públicas e passes

Semana: de 23 a 29 de julho de 2018

Tema da Semana:

Resignação na adversidade O socorro da Prece

O Evangelho Segundo o Espiritismo

Obediência e Resignação

8. A doutrina de Jesus ensina, em todos os seus pontos, a obediência e a resignação, duas virtudes companheiras da doçura e muito ativas, se bem os homens erradamente as confundam com a negação do sentimento e da vontade. A obediência é o consentimento da razão; a resignação é o consentimento do coração, forças ativas ambas, porquanto carregam o fardo das provações que a revolta insensata deixa cair. O pusilânime não pode ser resignado, do mesmo modo que o orgulhoso e o egoísta não podem ser obedientes. Jesus foi a encarnação dessas virtudes que a antiguidade material desprezava. Ele veio no momento em que a sociedade romana perecia nos desfalecimentos da corrupção. Veio fazer que, no seio da Humanidade deprimida, brilhassem os triunfos do sacrifício e da renúncia carnal.

Cada época é marcada, assim, com o cunho da virtude ou do vício que a tem de salvar ou perder. A virtude da vossa geração é a atividade intelectual; seu vício é a indiferença moral. Digo, apenas, atividade, porque o gênio se eleva de repente e descobre, por si só, horizontes que a multidão somente mais tarde verá, enquanto que a atividade é a reunião dos esforços de todos para atingir um fim menos brilhante, mas que prova a elevação intelectual de uma época. Submetei-vos à impulsão que vimos dar aos vossos espíritos; obedecei à grande lei do progresso, que é a palavra da vossa geração. Ai do espírito preguiçoso, ai daquele que cerra o seu entendimento! Ai dele! porquanto nós, que somos os guias da Humanidade em marcha, lhe aplicaremos o látego e lhe submeteremos a vontade rebelde, por meio da dupla ação do freio e da espora. Toda resistência orgulhosa terá de, cedo ou tarde, ser vencida. Bem-aventurados, no entanto, os que são brandos, pois prestarão dócil ouvido aos ensinos. – Lázaro. (Paris, 1863.)

(O Evangelho segundo o Espiritismo – Cap. IX – 8 – Allan Kardec)

Ato de Submissão e de Resignação

30. PREFÁCIO. Quando um motivo de aflição nos advém, se lhe procurarmos a causa, amiúde reconheceremos estar numa imprudência ou imprevidência nossa, ou, quando não, em um ato anterior. Em qualquer desses casos, só de nós mesmos nos devemos queixar. Se a causa de um infortúnio independe completamente de qualquer ação nossa, é ou uma prova para a existência atual, ou expiação de falta de uma existência anterior, caso, este último, em que, pela natureza da expiação, poderemos conhecer a natureza da falta, visto que somos sempre punidos por aquilo em que pecamos. (Cap. V, nos 4, 6 e seguintes.)

No que nos aflige, só vemos, em geral, o presente e não as ulteriores consequências favoráveis que possa ter a nossa aflição. Muitas vezes, o bem é a consequência de um mal passageiro, como a cura de uma enfermidade é o resultado dos meios dolorosos que se empregaram para combatê-la. Em todos os casos devemos submeter-nos à vontade de Deus, suportar com coragem as tribulações da vida, se queremos que elas nos sejam levadas em conta e que se nos possam aplicar estas palavras do Cristo: “Bem-aventurados os que sofrem.” (Cap. V, nº 18.) (O Evangelho segundo o Espiritismo – Cap. XXVIII – 30 – Allan Kardec)

Motivos de Resignação

12. Por estas palavras: Bem-aventurados os aflitos, pois que serão consolados, Jesus aponta a compensação que hão de ter os que sofrem e a resignação que leva o padecente a bendizer do sofrimento, como prelúdio da cura.

Também podem essas palavras ser traduzidas assim: Deveis considerar-vos felizes por sofrerdes, visto que as dores deste mundo são o pagamento da dívida que as vossas passadas faltas vos fizeram contrair; suportadas pacientemente na Terra, essas dores vos poupam séculos de sofrimentos na vida futura. Deveis, pois, sentir-vos felizes por reduzir Deus a vossa dívida, permitindo que a saldeis agora, o que vos garantirá a tranqüilidade no porvir O homem que sofre assemelha-se a um devedor de avultada soma, a quem o credor diz: “Se me pagares hoje mesmo a centésima parte do teu débito, quitar-te-ei do restante e ficarás livre; se o não fizeres, atormentar-te-ei, até que pagues a última parcela.” Não se sentiria feliz o devedor por suportar toda espécie de privações para se libertar, pagando apenas a centésima parte do que deve? Em vez de se queixar do seu credor, não lhe ficará agradecido?

Tal o sentido das palavras: “Bem-aventurados os aflitos, pois que serão consolados.” São ditosos, porque se quitam e porque, depois de se haverem quitado, estarão livres. Se, porém, o homem, ao quitar-se de um lado, endivida-se de outro, jamais poderá alcançar a sua libertação. Ora, cada nova falta aumenta a dívida, porquanto nenhuma há, qualquer que ela seja, que não acarrete forçosa e inevitavelmente uma punição. Se não for hoje, será amanhã; se não for na vida atual, será noutra. Entre essas faltas, cumpre se coloque na primeira fiada a carência de submissão à vontade de Deus. Logo, se murmurarmos nas aflições, se não as aceitarmos com resignação e como algo que devemos ter merecido, se acusarmos a Deus de ser injusto, nova dívida contraímos, que nos faz perder o fruto que devíamos colher do sofrimento. É por isso que teremos de recomeçar, absolutamente como se, a um credor que nos atormente, pagássemos uma cota e a tomássemos de novo por empréstimo.

Ao entrar no mundo dos Espíritos, o homem ainda está como o operário que comparece no dia do pagamento. A uns dirá o Senhor: “Aqui tens a paga dos teus dias de trabalho”; a outros, aos venturosos da Terra, aos que hajam vivido na ociosidade, que tiverem feito consistir a sua feli cidade nas satisfações do amor-próprio e nos gozos mundanos: “Nada vos toca, pois que recebestes na Terra o vosso salário. Ide e recomeçai a tarefa.”

13. O homem pode suavizar ou aumentar o amargor de suas provas, conforme o modo por que encare a vida terrena. Tanto mais sofre ele, quanto mais longa se lhe afigura a duração do sofrimento. Ora, aquele que a encara pelo prisma da vida espiritual apanha, num golpe de vista, a vida corpórea. Ele a vê como um ponto no infinito, compreende-lhe a curteza e reconhece que esse penoso momento terá presto passado. A certeza de um próximo futuro mais ditoso o sustenta e anima e, longe de se queixar, agradece ao Céu as dores que o fazem avançar. Contrariamente, para aquele que apenas vê a vida corpórea, interminável lhe parece esta, e a dor o oprime com todo o seu peso. Daquela maneira de considerar a vida, resulta ser diminuída a importância das coisas deste mundo, e sentir-se compelido o homem a moderar seus desejos, a contentar-se com a sua posição, sem invejar a dos outros, a receber atenuada a impressão dos reveses e das decepções que experimente. Daí tira ele uma calma e uma resignação tão úteis à saúde do corpo quanto à da alma, ao passo que, com a inveja, o ciúme e a ambição, voluntariamente se condena à tortura e aumenta as misérias e as angústias da sua curta existência. (O Evangelho segundo o Espiritismo – Cap.V – 15 - 13 – Allan Kardec)



Página de apoio:

HORA DICÍCIL

Coragem

Os amigos espirituais auxiliam aos companheiros encarnados na Terra, em toda parte e sempre, sobretudo, com alicerces na inspiração e no concurso indireto. Serviço no bem do próximo, todavia, será para todos eles o veículo essencial – contato fraterno por tomada de ligação.

Suportarás determinadas tarefas sacrificiais com paciência e, através daqueles que se te beneficiam do esforço, os Mensageiros da Vida Superior te estenderão apoio imprevisto.

Darás tua contribuição no trabalho espontâneo, em campanhas diversas, a favor dos necessitados, e, pelos irmãos que te cercam, oferecer-ter-ão esperança e alegria.

Visitarás o doente e, utilizando o próprio doente, renovar-te-ão as ideias.

Socorrerás os menos felizes, e, por intermédio daqueles que se lhes vinculam à provação e à existência, dar-te-ão bondade e simpatia.

Ajudarás a criança desprotegida e, mobilizando quantos se lhe interessam pelo destino, descerrar-te-ão vantagens inesperadas.

Desculparás ofensas recebidas e, servindo-se dos próprios beneficiários de tua generosidade e tolerância, surpreender-te-ão com facilidades e bênçãos a te enriquecerem as horas.

Permaneça o tarefeiro na tarefa que lhe cabe e os Emissários do Senhor encontrarão sempre meios de lhe prestarem assistência e cooperação.

Entretanto, eles também, os Doadores da Luz, sofrem, por vezes, a intromissão da hora difícil. Quando o obreiro se deixa invadir pelo desânimo, eis que os processos de intercâmbio entram em perturbação e colapso, de vez que, entorpecida vontade, o trabalhador descamba para a inércia e a inércia, onde esteja, cerra os canais do auxílio, instalando o deserto espiritual.

EMMANUEL

(Do livro: CORAGEM, Capítulo 48 > Espíritos Diversos (Francisco Cândido Xavier), CEC.

Obediência: É o consentimento da razão (Evangelho s. o Espiritismo, cap. IX – 8);

Resignação: É o consentimento do coração (Idem);

Quando a resignação é ativa, é elemento que nos fortalece na luta, para não desistirmos. Quando é passiva, torna-se conformismo, abandono da luta (não adianta lutar, seja o que Deus quiser...)

Vide o link: http://www.acasadoespiritismo.com.br/religioes/RUMOSDOUT/a%20resignacao%20e %20forca%20espiritual.htm

Horários

Sede (Copacabana)
quarta: 08h30min
quarta: 19h30min com passes para crianças
sexta: 16h

Núcleo Paulo e Estêvão
segunda: 14h, 17h30min, 19h e 20h30min
terça: 08h30min
quarta: 14h
sexta: 14h
sexta: 15h30min com passes para crianças
sexta: 18h e 20h

Núcleo Emmanuel (Jacarepaguá)
terça: 14h
quarta: 20h

Casa de Renato (Austin)
sábado: 17h


Expositores previstos da semana

Sede (Copacabana)
25/07 (qua) - 08h30min – Jeannette Riddell
25/07 (qua) - 19h30min – Lucas Antunes
27/07 (sex) - 16h - João Batista

Núcleo Paulo e Estêvão
23/07 (seg.) - 14h – Marilena Kfouri
23/07 (seg.) - 17h30m – Antonio Jorge
23/07 (seg.) – 19h – João Aparecido
23/07 (seg.) – 20h30m – João Aparecido
24/07 (ter.) - 08h30m – Nádia Lúcia
25/07 (qua.) - 14h – Monica
27/07 (sex.) - 14h – Alexandre Ramos
27/07 (sex.) – 18h - Tânia Wilson
27/07 (sex.) - 20h - Marilena Kfouri
29/07 (dom.) – 10h Márcia Nezzi – Encontro com Jesus

Núcleo Emmanuel (Jacarepaguá)
24/07 (ter) - 14h – Christina Andrade
25/07 (qua) - 20h – Christina Andrade

Casa de Renato (Austin)
28/07 (Sáb) – 17h – Alexandre Santana

OBS.:

Para consultar a programação do mês, completa, acesse o NRI: Novos Rumos Informativo, neste mesmo site.

Para consultar as publicações das reuniões publicas anteriores, acesse aqui.