Reuniões e Atividades

Reuniões públicas e passes

Semana: de 15 a 20 de janeiro de 2018

Tema da Semana:

Penas Temporais

O Evangelho Segundo o Espiritismo

(O Livro dos Espíritos, Parte IV - Capítulo II – Das penas e gozos futuros - Pergunta: 983 a 989) - Allan Kardec

983. Não experimenta sofrimentos materiais o Espírito que expia suas faltas em nova existência? Será então exato dizer-se que, depois da morte, só há para a alma sofrimentos morais?

“É bem verdade que, quando a alma está reencarnada, as tribulações da vida são-lhe um sofrimento; mas, só o corpo sofre materialmente.

“Falando de alguém que morreu, costumais dizer que deixou de sofrer. Nem sempre isto exprime a realidade. Como Espírito, está isento de dores físicas; porém, tais sejam as faltas que tenha cometido, pode estar sujeito a dores morais mais agudas e pode vir a ser ainda mais desgraçado em nova existência. O mau rico terá que pedir esmola e se verá a braços com todas as privações oriundas da miséria; o orgulhoso, com todas as humilhações: o que abusa de sua autoridade e trata com desprezo e dureza os seus subordinados se verá forçado a obedecer a um superior mais ríspido do que ele o foi. Todas as penas e tribulações da vida são expiação das faltas de outra existência, quando não a consequência das da vida atual. Logo que daqui houverdes saído, compreendê-lo-eis. (273, 393 e 399)

“O homem que se considera feliz na Terra, porque pode satisfazer às suas paixões, é o que menos esforços emprega para se melhorar. Muitas vezes começa a sua expiação já nessa mesma vida de efêmera felicidade, mas certamente expiará noutra existência tão material quanto aquela.”


984. As vicissitudes da vida são sempre a punição das faltas atuais?

“Não; já dissemos: são provas impostas por Deus, ou que vós mesmos escolhestes como Espíritos, antes de encarnardes, para expiação das faltas cometidas em outra existência, porque jamais fica impune a infração das leis de Deus e, sobretudo, da lei de justiça. Se não for punida nesta existência, sê-lo-á necessariamente noutra. Eis por que um, que vos parece justo, muitas vezes sofre. É a punição do seu passado.” (393)


985.Constitui recompensa a reencarnação da alma em um mundo menos grosseiro?

“É a consequência de sua depuração, porquanto, à medida que se vão depurando, os Espíritos passam a encarnar em mundos cada vez mais perfeitos, até que se tenham despojado totalmente da matéria e lavado de todas as impurezas, para eternamente gozarem da felicidade dos Espíritos puros, no seio de Deus.”

Nos mundos onde a existência é menos material do que neste, menos grosseiras são as necessidades e menos agudos os sofrimentos físicos. Lá, os homens desconhecem as paixões más, que, nos mundos inferiores, os fazem inimigos uns dos outros. Nenhum motivo tendo de ódio, ou de ciúme, vivem em paz, porque praticam a lei de justiça, amor e caridade. Não conhecem os aborrecimentos e cuidados que nascem da inveja, do orgulho e do egoísmo, causas do tormento da nossa existência terrestre. (l72-182)


986. Pode o Espírito, que progrediu em sua existência terrena, reencarnar alguma vez no mesmo mundo?

“Sim; desde que não tenha logrado concluir a sua missão, pode ele próprio pedir lhe seja dado completá-la em nova existência. Mas, então, já não está sujeito a uma expiação.” (l73)


987. Que sucede ao homem que, não fazendo o mal, também nada faz para libertar-se da influência da matéria?

“Pois que nenhum passo dá para a perfeição, tem que recomeçar uma existência de natureza idêntica à precedente. Fica estacionário, podendo assim prolongar os sofrimentos da expiação.”


988. Há pessoas cuja vida se escoa em perfeita calma; que, nada precisando fazer por si mesmas, se conservam isentas de cuidados. Provará essa existência ditosa que elas nada têm que expiar de existência anterior?

“Conheces muitas dessas pessoas? Enganas-te, se pensas que as há em grande número. Não raro, a calma é apenas aparente. Talvez elas tenham escolhido tal existência, mas, quando a deixam, percebem que não lhes serviu para progredirem. Então, como o preguiçoso, lamentam o tempo perdido. Sabei que o Espírito não pode adquirir conhecimentos e elevar-se senão exercendo a sua atividade. Se adormece na indolência, não se adianta. Assemelha-se a um que (segundo os vossos usos) precisa trabalhar e que vai passear ou deitar-se, com a intenção de nada fazer. Sabei também que cada um terá que dar contas da inutilidade voluntária da sua existência, inutilidade sempre fatal à felicidade futura. Para cada um, o total dessa felicidade futura corresponde à soma do bem que tenha feito, estando o da infelicidade na proporção do mal que haja praticado e daqueles a quem haja desgraçado.”


989. Pessoas há que, se bem não sejam positivamente más, tornam infelizes, pelos seus caracteres, todos os que as cercam. Que conseqüências lhes advirão disso?

“Inquestionavelmente, essas pessoas não são boas. Expiarão suas faltas, tendo sempre diante da vista aqueles a quem infelicitaram, valendo-lhes isso por uma exprobração. Depois, noutra existência, sofrerão o que fizeram sofrer.”


Bibliografia sugerida:

- O Céu e o Inferno – Cap. IV - 2ª Parte – “Estudo sobre as comunicações de Clara, - Allan Kardec;

- Testemunhos Vivos – A ilusão das riquezas – Capítulo 4- Espíritos diversos - Brunilde M. do Espírito Santo – LT.


Página de apoio:

HOJE e AMANHÃ

Sol nas Almas

Toda ampliação dos valores humanos cresce conforme a despersonalização a que te afeiçoes no culto da verdadeira fraternidade.

Bens terrenos e aptidões intelectuais desenvolvem-se e progridem, desde que lhes canalizes as forças no suprimento do bem alheio.

Aquele que dispõe do que usufrui a favor dos semelhantes, caminha consolidando a própria paz.

A distribuição do ouro é imprescindível à saúde do homem abastado que não lhe resiste ao peso por longo tempo.

O emprego das tendências artísticas e das possibilidades da inteligência em prol da felicidade geral, significa libertação das teias enfermiças da sombra.

Somos hoje, o reflexo de ontem.

Seremos amanhã, o reflexo de hoje.

Usurários, prendendo o dinheiro agora, estaremos depois encarcerados por ele.

Intelectuais viciosos aqui, surgiremos dementados além.

Menos abuso na arte, mais altura de espírito.

Menos preconceito na ciência, mais luminosa ascensão.

Auxílio desinteressado, apoio a nós mesmos.

Renovação interior, subida moral.

Observa em teu presente, o futuro que se avizinha.

Não te enganes.

Extensões de terra, evidência econômica, parques industriais, tanto quanto a máquina do raciocínio, o arquivo da memória e a fonte imaginativa, representam empréstimos do Senhor, a serem mobilizados a serviço de todos, sem o que sofrerás pelos danos da omissão na esfera das consequências.

Não te esqueças, pois, de que és, e serás sempre, o único construtor dos instrumentos de que disponhas na vida e na estrada do teu próprio destino, na marcha insofreável da evolução.

André Luiz

(Do livro: Sol nas Almas - Cap. 55 - médium: Waldo Vieira – editora: Boa Nova)

Horários

Sede (Copacabana)
quarta: 08h30 e 19h30
sexta: 16h

Núcleo Paulo e Estêvão
segunda: 14h, 17h30min, 19h e 20h30min
terça: 08h30min
quarta: 14h
sexta: 14h, 18h e 20h
sexta: 15h30min - passes para crianças

Núcleo Emmanuel (Jacarepaguá)
terça: 14h
quarta: 20h

Casa de Renato (Austin)
sábado: 17h


Expositores previstos da semana

Sede (Copacabana)
17/01 (quarta) - 08h30min – Jeannette Riddell
17/01 (quarta) - 19h30min – Elisa Hillesheim
19/01 (sexta) - 16h - Nazaré Palmeira

Núcleo Paulo e Estêvão
15/01 (seg.) - 14h – Lúcia Navarro
15/01 (seg.) - 17h30min – Graça Pereira
15/01 (seg.) – 19h – Aloísio Ghiggino
15/01 (seg.) – 20h30min – Aloísio Ghiggino
16/01 (ter.) - 08h30minh – Nádia Lúcia
17/01 (qua.) - 14h – Nietta C. Branco
19/01 (sex.) - 14h – Márcia Prates
19/01 (sex.) - 18h - Alexandre Ramos
19/01 (sex.) - 20h - Gilmar Moura

Núcleo Emmanuel (Jacarepaguá)
16/01 (terça) - 14h – Ana Darienzo
17/01 (quarta) - 20h - Ângela Célia

Casa de Renato (Austin)
21/01 (Sábado) – 17h – recesso

OBS.:

Para consultar a programação do mês, completa, acesse o NRI: Novos Rumos Informativo, neste mesmo site.

Para consultar as publicações das reuniões publicas anteriores, acesse aqui.