Reuniões e Atividades

Reuniões públicas e passes

Semana: 13 a 18 de novembro de 2017

Tema da Semana:

Natureza das Penas e Gozos Futuros

(O Livro dos Espíritos, Parte IV - Capítulo II – Das penas e gozos futuros Pergunta: 976 a 979) Allan Kardec

O Livro dos Espíritos

976. O espetáculo dos sofrimentos dos Espíritos inferiores não constitui, para os bons, uma causa de aflição e, nesse caso, que fica sendo a felicidade deles, se é assim turbada?

“Não constitui motivo de aflição, pois que sabem que o mal terá fim. Auxiliam os outros a se melhorarem e lhes estendem as mãos. Essa a ocupação deles, ocupação que lhes proporciona gozo quando são bem-sucedidos.”

a) — Isto se concebe da parte de Espíritos estranhos ou indiferentes. Mas o espetáculo das tristezas e dos sofrimentos daqueles a quem amaram na Terra não lhes perturba a felicidade? “Se não vissem esses sofrimentos, é que eles vos seriam estranhos depois da morte. Ora, a religião vos diz que as almas vos vêem. Mas, eles consideram de outro ponto de vista os vossos sofrimentos. Sabem que estes são úteis ao vosso progresso, se os suportardes com resignação. Afligem-se, portanto, muito mais com a falta de ânimo que vos retarda, do que com os sofrimentos considerados em si mesmos, todos passageiros.”

977. Não podendo os Espíritos ocultar reciprocamente seus pensamentos e sendo conhecidos todos os atos da vida, dever-se-á deduzir que o culpado está perpetuamente em presença de sua vítima?

“Não pode ser de outro modo, di-lo o bom-senso.”

a) — Serão um castigo para o culpado essa divulgação de todos os nossos atos reprováveis e a presença constante dos que deles foram vítimas?

“Maior do que se pensa, mas tão-somente até que o culpado tenha expiado suas faltas, quer como Espírito, quer como homem, em novas existências corpóreas.”

Quando nos achamos no mundo dos Espíritos, estando patente todo o nosso passado, o bem e o mal que houvermos feito serão igualmente conhecidos. Em vão, aquele que haja praticado o mal tentará escapar ao olhar de suas vítimas: a presença inevitável destas lhe será um castigo e um remorso incessante, até que haja expiado seus erros, ao passo que o homem de bem por toda parte só encontrará olhares amigos e benevolentes. Para o mau, não há maior tormento, na Terra, do que a presença de suas vítimas, razão pela qual as evita continuamente. Que será quando, dissipada a ilusão das paixões, compreender o mal que fez, vir patenteados os seus atos mais secretos, desmascarada a sua hipocrisia e não puder subtrair-se à visão delas? Enquanto a alma do homem perverso é presa da vergonha, do pesar e do remorso, a do justo goza perfeita serenidade.

978. A lembrança das faltas que a alma, quando imperfeita, tenha cometido, não lhe turba a felicidade, mesmo depois de se haver purificado?

“Não, porque resgatou suas faltas e saiu vitoriosa das provas a que se submetera para esse fim.”

979. Não serão, para a alma, causa de penosa apreensão, que lhe altera a felicidade, as provas por que ainda tenha de passar para acabar a sua purificação?

“Para a alma ainda maculada, são. Daí vem que ela não pode gozar de felicidade perfeita, senão quando esteja completamente pura. Para aquela, porém, que já se elevou, nada tem de penoso o pensar nas provas que ainda haja de sofrer.”

Goza da felicidade a alma que chegou a um certo grau de pureza. Domina-a um sentimento de grata satisfação. Sente-se feliz por tudo o que vê, por tudo o que a cerca. Levanta- se-lhe o véu que encobria os mistérios e as maravilhas da Criação e as perfeições divinas em todo o esplendor lhe aparecem.

Bibliografia sugerida:
- O Céu e o Inferno – Cap. II - 2ª Parte – “Maurício Gonhán”- Allan Kardec, várias editoras;
- Religião dos Espíritos – Capítulo 69 – Diante das Tentações - Emmanuel (Francisco Cândido Xavier), FEB;
- O Consolador – Perguntas: 243, 244, 245- Emmanuel (Francisco Cândido Xavier), FEB;


Página de apoio:

JUSTIÇA e AMOR

Vinha de Luz

Sempre que te reportes à justiça, repara que Deus a fez assistida pelo amor, a fim de que os caídos não sejam aniquilados.
Terás contigo a lógica indicando-te os males e o entendimento inspirando-te o necessário socorro aos que lhes sofrem o assédio.
Onde passes, compadece-te dos vencidos que contemples à margem...
Muitos pranteiam as ilusões que lhes trouxeram arrependimento e remorso e muitos se levantam ainda sobre os próprios enganos, à maneira de trapezistas inconscientes, ensaiando o último salto ao precipício da morte.
Dir-te-ão alguns não precisarem de teu consolo, fugindo-te à presença, com receio da verdade que te brilha na boca, e outros, que descreram do poder renovador do trabalho, preferem rolar no vício, descendo, mais cedo, os degraus do sepulcro.
Além deles, porém, surgem outros... Os que desanimaram em plena luta, recolhendo-se ao frio da retaguarda, os que enlouqueceram de sofrimento, os que perderam a fé por falta de vigilância, os que se transviaram à míngua de reconforto e os que se abeiram do suicídio, tomados pelo superlativo do desespero.
Tentando dar-lhes remédio, ergue o mundo penitenciárias e hospitais, reformatórios e manicômios; no entanto, para ajudá-los, confere-te o Cristo a flama do amor no santuário do coração.
Todos esses padecentes da estrada têm algo para ensinar.
Os que tombam esmagados de aflição induzem-te ao serviço pelo mundo melhor, e os que se arrojam a monstruosos delitos falam, sem palavras, em louvor do equilíbrio de que dispões, auxiliando-te a preservá-lo.
Não permitas que a justiça de tua alma caminhe sem amor, para que se não converta em garra de violência.
Ao pé dos maiores celerados da Terra, Deus colocou mães que ama, embora esses filhos desditosos de sua bênção lhes transformem a vida em fonte de lágrimas.
Diante, pois, dos vencidos de todas as condições e de todas as procedências, não mostres desprezo, nem grites anátema.
Não lhes conheces a história desde o princípio e não percebes, agora, a causa invisível da dor que os degrada.
Ora e auxilia em silêncio, porque não sabes se amanhã raiará teu instante de abatimento e de angústia, e manda a regra divina façamos aos outros aquilo que desejamos nos seja feito.
Justiça sem amor é como terra sem água.
Recorda que o próprio Cristo, reconhecendo que os vencedores do mundo habitualmente se inclinam à vaidade – perigosa armadilha para quedas maiores - preferiu nascer na palha dos que vagueiam sem rumo, viver na dificuldade dos menos felizes e morrer na cruz reservada às vítimas do crime e aos filhos da escravidão.

EMMANUEL

(Do livro: Religião dos Espíritos – Capítulo 71 – Emmanuel (Francisco C. Xavier), FEB.

Horários

Sede (Copacabana)
quarta: 08h30 e 19h30
sexta: 16h

Núcleo Paulo e Estêvão
segunda: 14h, 17h30min, 19h e 20h30min
terça: 08h30min
quarta: 14h
sexta: 14h, 18h e 20h
sexta: 15h30min - passes para crianças

Núcleo Emmanuel (Jacarepaguá)
terça: 14h
quarta: 20h

Casa de Renato (Austin)
sábado: 17h


Expositores previstos da semana

Sede (Copacabana)
15/11 (quarta) - 08h30min – FERIADO
15/11 (quarta) - 19h30min – FERIADO
17/11 (sexta) - 16h - Selmar

Núcleo Paulo e Estêvão
13/11 (seg.) - 14h – Lourdes Maria
13/11 (seg.) - 17h30min – Rosângela
13/11 (seg.) – 19h – João Batista
13/11 (seg.) – 20h30min – João Batista
14/11 (ter.) - 08h30minh – Narcisa Furtado
15/11 (qua.) - 14h – Eder Andrade
17/11 (sex.) - 14h – Selmar
17/11 (sex.) - 18h - Maria Roma
17/11 (sex.) - 20h - Maria Roma

Núcleo Emmanuel (Jacarepaguá)
14/11 (terça) - 14h – Sonízia Ferreira
15/11 (quarta) - 20h - FERIADOa

Casa de Renato (Austin)
18/11 (Sábado) – 17h – Fátima Lourenço

OBS.:

Para consultar a programação do mês, completa, acesse o NRI: Novos Rumos Informativo, neste mesmo site.

Para consultar as publicações das reuniões publicas anteriores, acesse aqui.