Reuniões e Atividades

Reuniões públicas e passes

Semana: de 7 a 12 de agosto de 2017

Tema da Semana:

É PERMITIDO REPREENDER OS OUTROS, NOTAR AS IMPERFEIÇÕES DE OUTREM, DIVULGAR O MAL DE OUTREM?

O Evangelho segundo o Espiritismo (Cap. X – Bem-aventurados os que são misericordiosos itens 19 a 21) Allan Kardec

livro evangelho em casa

19. Ninguém sendo perfeito, seguir-se-á que ninguém tem o direito de repreender o seu próximo?

Certamente que não é essa a conclusão a tirar-se, porquanto cada um de vós deve trabalhar pelo progresso de todos e, sobretudo, daqueles cuja tutela vos foi confiada. Mas, por isso mesmo, deveis fazê-lo com moderação, para um fim útil, e não, como as mais das vezes, pelo prazer de denegrir. Neste último caso, a repreensão é uma maldade; no primeiro, é um dever que a caridade manda seja cumprido com todo o cuidado possível. Ao demais, a censura que alguém faça a outrem deve ao mesmo tempo dirigi-la a si próprio, procurando saber se não a terá merecido. – S. Luís. (Paris, 1860.)

20. Será repreensível notarem-se as imperfeições dos outros, quando daí nenhum proveito possa resultar para eles, uma vez que não sejam divulgadas?

Tudo depende da intenção. Decerto, a ninguém é defeso ver o mal, quando ele existe. Fora mesmo inconveniente ver em toda a parte só o bem. Semelhante ilusão prejudicaria o progresso. O erro está no fazer-se que a observação redunde em detrimento do próximo, desacreditando-o, sem necessidade, na opinião geral. Igualmente repreensível seria fazê-lo alguém apenas para dar expansão a um sentimento de malevolência e à satisfação de apanhar os outros em falta. Dá-se inteiramente o contrário quando, estendendo sobre o mal um véu, para que o público não o veja, aquele que note os defeitos do próximo o faça em seu proveito pessoal, isto é, para se exercitar em evitar o que reprova nos outros. Essa observação, em suma, não é proveitosa ao moralista? Como pintaria ele os defeitos humanos, se não estudasse os modelos? – S. Luís (Paris, 1860.)

21. Haverá casos em que convenha se desvende o mal de outrem?

É muito delicada esta questão e, para resolvê-la, necessário se torna apelar para a caridade bem compreendida. Se as imperfeições de uma pessoa só a ela prejudicam, nenhuma utilidade haverá nunca em divulgá-la. Se, porém, podem acarretar prejuízo a terceiros, deve-se atender de preferência ao interesse do maior número. Segundo as circunstâncias, desmascarar a hipocrisia e a mentira pode constituir um dever, pois mais vale caia um homem, do que virem muitos a ser suas vítimas. Em tal caso, deve-se pesar a soma das vantagens e dos inconvenientes. – São Luís (Paris, 1860.)

Sugestão bibliográfica:

O Evangelho segundo o Espiritismo – Cap. X, It. 12 e 13- Allan Kardec, Várias editoras;
Almas em Desfile – 1ª Parte – Cap. 11 – Provocação - F. C. Xavier/Hilário Silva, FEB;
Opinião Espírita – Cap. 32 – Tolerância e coerência - F. C. Xavier/W. Vieira, Boa Nova;
Jesus no Lar – Cap. 36 – O problema difícil - F. C. Xavier/Néio Lucio, FEB.

Página de inicial:

Na hora da crítica

livro antologia da criança

O Evangelho segundo o Espiritismo – Cap. X – item 19

Salientamos a necessidade de moderação e equilíbrio, ante os momentos menos felizes dos outros; no entanto, há ocasiões em que as baterias da crítica estão assestadas contra nós. Junto de amigos quanto de opositores, ouvimos objurgatórias e reprimendas e, não raro, tombamos mentalmente em revolta ou depressão.

Azedume a abatimento, porém, nada efetuam de construtivo. Em qualquer dificuldade, irritação ou desânimo apenas obscurecem situações ou complicam problemas.

Atingidos por acusação e censura, convém estabelecer minucioso autoexame. Articulemos o intervalo preciso, em nossas atividades, a fim de orar e refletir, vasculhando o imo da própria alma. Analisemos, sem a mínima compaixão por nós mesmos, todos os acontecimentos que nos ditam a orientação e a conduta, sopesando fatos e desígnios que motivaram as advertências em lide, com rigorosa sinceridade. Se o foro íntimo nos aponta falhas de nosso lado, tenhamos suficiente coragem a fim de repará-las, seja solicitando desculpas aos ofendidos ou diligenciando meios de sanar os prejuízos de que sejamos causadores. Entanto, se nos identificamos atentos ao dever que a vida nos atribui, se intenção e comportamento nos deixam seguros, quanto ao caminho exato que estamos trilhando em proveito geral e não em exclusivo proveito próprio, saibamos acomodar-nos à paz e à conformidade. E, embora reclamação e tumulto nos cerquem, prossigamos adiante, na execução do trabalho que nos compete, sem desespero e sem mágoa, convencidos de que, acima do conforto de sermos imediatamente compreendidos, vige a tranquilidade da consciência, no cumprimento de nossas obrigações.

Emmanuel

(Do livro: Estude e Viva – Emmanuel (Francisco Cândido Xavier) e André Luiz (Waldo Vieira) , FEB.

Horários

Sede (Copacabana)
quarta: 08h30 e 19h30
sexta: 16h

Núcleo Paulo e Estêvão
segunda: 14h, 17h30min, 19h e 20h30min
terça: 08h30min
quarta: 14h
sexta: 14h, 18h e 20h
sexta: 15h30min - passes para crianças

Núcleo Emmanuel (Jacarepaguá)
terça: 14h
quarta: 20h

Casa de Renato (Austin)
sábado: 17h


Expositores previstos da semana

Sede (Copacabana)
09/08 (quarta) - 08h30min – Jeannette Riddell
09/08 (quarta) - 19h30min – Claudio Pereira
11/08 (sexta) - 16h - Nazaré Palmeira

Núcleo Paulo e Estêvão
07/08 (seg.) - 14h – Lucia Navarro
07/08 (seg.) - 17h30min – Maristela Santos
07/08 (seg.) – 19h - Terezinha Lumbreras
07/08 (seg.) – 20h30min – Terezinha Lumbreras
08/08 (ter.) - 08h30minh – Ana Maria Amorim
09/08 (qua.) - 14h - Maria Wilmar
11/08 (sex.) - 14h – Marilena Kfouri
11/08 (sex.) - 18h - Aloísio Ghiggino
11/08 (sex.) - 20h - Aloisio Ghiggino

Núcleo Emmanuel (Jacarepaguá)
08/08 (terça) - 14h - Miguel Labolida
09/08 (quarta) - 20h – Miguel Labolida

Casa de Renato (Austin)
12/08 (Sábado) – 17h – Anna Claudia Ramos

OBS.:

Para consultar a programação do mês, completa, acesse o NRI: Novos Rumos Informativo, neste mesmo site.

Para consultar as publicações das reuniões publicas anteriores, acesse aqui.