Reuniões e Atividades

Reuniões públicas e passes

Semana: de de 3 a 8 de julho de 2017

Tema da Semana:

PERDÃO DAS OFENSAS

O Evangelho segundo o Espiritismo (Cap. X – Bem-aventurados os que são misericordiosos itens 14 e 15) - Allan Kardec

Evangelho e Vida

14. Quantas vezes perdoarei a meu irmão? Perdoar-lhe--eis, não sete vezes, mas setenta vezes sete vezes. Aí tendes um dos ensinos de Jesus que mais vos devem percutir a inteligência e mais alto falar ao coração. Confrontai essas palavras de misericórdia com a oração tão simples, tão resumida e tão grande em suas aspirações, que ensinou a seus discípulos, e o mesmo pensamento se vos deparará sempre. Ele, o justo por excelência, responde a Pedro: perdoarás, mas ilimitadamente; perdoarás cada ofensa tantas vezes quantas ela te for feita; ensinarás a teus irmãos esse esquecimento de si mesmo, que torna uma criatura invulnerável ao ataque, aos maus procedimentos e às injúrias; serás brando e humilde de coração, sem medir a tua mansuetude; farás, enfim, o que desejas que o Pai celestial por ti faça. Não está ele a te perdoar frequentemente? Conta porventura as vezes que o seu perdão desce a te apagar as faltas?

Prestai, pois, ouvidos a essa resposta de Jesus e, como Pedro, aplicai-a a vós mesmos. Perdoai, usai de indulgência, sede caridosos, generosos, pródigos até do vosso amor. Dai, que o Senhor vos restituirá; perdoai, que o Senhor vos perdoará; abaixai-vos, que o Senhor vos elevará; humilhai-vos, que o Senhor fará vos assenteis à sua direita.

Ide, meus bem-amados, estudai e comentai estas palavras que vos dirijo da parte d’Aquele que, do alto dos esplendores celestes, vos tem sempre sob as suas vistas e prossegue com amor na tarefa ingrata a que deu começo faz dezoito séculos. Perdoai aos vossos irmãos, como precisais que se vos perdoe. Se seus atos pessoalmente vos prejudicaram, mais um motivo aí tendes para serdes indulgentes, porquanto o mérito do perdão é proporcionado à gravidade do mal. Nenhum merecimento teríeis em relevar os agravos dos vossos irmãos, desde que não passassem de simples arranhões.

Espíritas, jamais vos esqueçais de que, tanto por palavras, como por atos, o perdão das injúrias não deve ser um termo vão. Pois que vos dizeis espíritas, sede-o. Olvidai o mal que vos hajam feito e não penseis senão numa coisa: no bem que podeis fazer. Aquele que enveredou por esse caminho não tem que se afastar daí, ainda que por pensamento, uma vez que sois responsáveis pelos vossos pensamentos, os quais todos Deus conhece. Cuidai, portanto, de os expungir de todo sentimento de rancor. Deus sabe o que demora no fundo do coração de cada um de seus filhos. Feliz, pois, daquele que pode todas as noites adormecer, dizendo: Nada tenho contra o meu próximo. – Simeão. (Bordéus, 1862.)

15. Perdoar aos inimigos é pedir perdão para si próprio; perdoar aos amigos é dar-lhes uma prova de amizade; perdoar as ofensas é mostrar-se melhor do que era. Perdoai, pois, meus amigos, a fim de que Deus vos perdoe, porquanto, se fordes duros, exigentes, inflexíveis, se usardes de rigor até por uma ofensa leve, como querereis que Deus esqueça de que cada dia maior necessidade tendes de indulgência? Oh! ai daquele que diz: “Nunca perdoarei”, pois pronuncia a sua própria condenação. Quem sabe, aliás, se, descendo ao fundo de vós mesmos, não reconhecereis que fostes o agressor? Quem sabe se, nessa luta que começa por uma alfinetada e acaba por uma ruptura, não fostes quem atirou o primeiro golpe, se vos não escapou alguma palavra injuriosa, se não procedestes com toda a moderação necessária? Sem dúvida, o vosso adversário andou mal em se mostrar excessivamente suscetível; razão de mais para serdes indulgentes e para não vos tornardes merecedores da invectiva que lhe lançastes. Admitamos que, em dada circunstância, fostes realmente ofendido: quem dirá que não envenenastes as coisas por meio de represálias e que não fizestes degenerasse em querela grave o que houvera podido cair facilmente no olvido? Se de vós dependia impedir as consequências do fato e não as impedistes, sois culpados. Admitamos, finalmente, que de nenhuma censura vos reconheceis merecedores: mostrai-vos clementes e com isso só fareis que o vosso mérito cresça.

Mas, há duas maneiras bem diferentes de perdoar: há o perdão dos lábios e o perdão do coração. Muitas pessoas dizem, com referência ao seu adversário: “Eu lhe perdoo”, mas, interiormente, alegram-se com o mal que lhe advém, comentando que ele tem o que merece. Quantos não dizem: “Perdoo” e acrescentam: “mas, não me reconciliarei nunca; não quero tornar a vê-lo em toda a minha vida.” Será esse o perdão, segundo o Evangelho? Não; o perdão verdadeiro, o perdão cristão é aquele que lança um véu sobre o passado; esse o único que vos será levado em conta, visto que Deus não se satisfaz com as aparências. Ele sonda o recesso do coração e os mais secretos pensamentos. Ninguém se lhe impõe por meio de vãs palavras e de simulacros. O esquecimento completo e absoluto das ofensas é peculiar às grandes almas; o rancor é sempre sinal de baixeza e de inferioridade. Não olvideis que o verdadeiro perdão se reconhece muito mais pelos atos do que pelas palavras.

Paulo, apóstolo. (Lião,1861.)

Sugestão bibliográfica:

- Almas em Desfile - 2ª parte, Cap. 16 – Não perdoar - Hilário Silva (F. C. Xavier), FEB;

- O Consolador – Perguntas: 332 - 341 - Emmanuel (F. C. Xavier), FEB;

- As Leis Morais – Pág. 103 – A pena de talião - Rodofo Calligaris, FEB;

- O Espírito da Verdade – Perdoa, sim! Capítulo 47, Espíritos Diversos (F. C. Xavier/W. Vieira), FEB;

- O Evangelho dos Humildes – Cap. VII, v. 12- Eliseu Rigonatti, Pensamento

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Aprendizado de Amor

Evangelho e Vida

Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” – Jesus (Mateus –22: 39.).

Aprende a receber o irmão que te solicita atenção e carinho...Muitas vezes, os seus pedidos reiterados soarão aos teus ouvidos como impertinência contumaz. No entanto, ao recebê-lo, deixe que a boa vontade apreste teus ouvidos, a fim de que possas olhá-lo com a mesma compaixão com que o Senhor recebe as tuas constantes orações, nas quais, todos os dias, repetes as mesmas palavras, refletindo as ansiedades que transbordam de teu coração aflito.

Teus sofrimentos são, em tudo, semelhantes aos daquela irmã que chora conturbada ante o filhinho enfermo e desnutrido, ou serão ainda idênticos aos da esposa que reclama afeto e carinho, recebendo em troca a palavra de incompreensão ou de desprezo, quando não sofra a omissão irrefletida de quem lhe deve apoio nas dificuldades do lar.

Por que teu coração será mais sensível às tuas próprias lutas do que às da companheira que chora no silêncio de sua solidão e na algidez de suas angústias?

Unge-te de amor e inclina teu espírito à renovação de teus sentimentos.

Dispõe-te a atender a quem quer que te busque a presença por reconforto, assim como o viandante busca a sombra repousante e o copo de água fria.

Que preferes: ser o oásis acolhedor ou a areia escaldante?

Negar é negar-se!

Socorrer é doar-se!

Lembremos que o Divino Mestre nada possuía de material para atender aos que O buscavam, e, no entanto, Suas mãos sempre se estenderam em vibrações de misericórdia, Seus olhos contemplaram inauditos sofrimentos que foram consolados apenas com a ternura que d’Ele se irradiava!...

Nada trazia que demonstrasse poder, mas Seu Amor dominou o coração dos homens e marcou o Tempo!...

Antes d’Ele – a dor sem consolo...

Depois d’Ele – a Esperança e a Alegria!

Cumpre, pois, o teu dever na tarefa em que foste colocado, revestindo-a do amor que compreende e que, por isso, consola, retifica, esclarece, educa, fortalece, restaura e constrói para sempre.

Debruça-te sobre o sofrimento de teu irmão, do mesmo modo como o Sol se debruça sobre a Terra, e, sem nada dizer, expressa seu amor, na fecundação das sementes que hão de florir, enfeitando os caminhos, ou frutificar, garantindo a fartura do pão...

Icléia

((Do Livro: Evangelho e Vida, Espíritos Diversos - Brunilde M. do Espírito Santo, LT)

Horários

Sede (Copacabana)
quarta: 08h30 e 19h30
sexta: 16h

Núcleo Paulo e Estêvão
segunda: 14h, 17h30min, 19h e 20h30min
terça: 08h30min
quarta: 14h
sexta: 14h, 18h e 20h
sexta: 15h30min - passes para crianças

Núcleo Emmanuel (Jacarepaguá)
terça: 14h
quarta: 20h

Casa de Renato (Austin)
sábado: 17h


Expositores previstos da semana

Sede (Copacabana) 05/07 (quarta) - 08h30min – Jeannette Riddell
05/07 (quarta) - 19h30min – Fátima Lourenço
07/07 (sexta) - 16h - Lucas Antunes

Núcleo Paulo e Estêvão
03/07 (seg.) - 14h – Lúcia Navarro
03/07 (seg.) - 17h30min – Maristela Santos
03/07 (seg.) – 19h – Maristela Santos
03/07 (seg.) – 20h30min – Fátima Lourenço
04/07 (ter.) - 08h30minh – Simone Antaki
05/07 (qua.) - 14h – Maria Vilmar
07/07 (sex.) - 14h – Maria da Graça Pereira
07/07 (sex.) - 18h - Maria Roma
07/07 (sex.) - 20h - Maria Roma

Núcleo Emmanuel (Jacarepaguá)
04/07 (terça) - 14h – Sonízia Ferreira
05/07 (quarta) - 20h – Sonízia Ferreira

Casa de Renato (Austin)
08/07 (Sábado) – 17h – Flavio Praseres

OBS.:

Para consultar a programação do mês, completa, acesse o NRI: Novos Rumos Informativo, neste mesmo site.

Para consultar as publicações das reuniões publicas anteriores, acesse aqui.