Reuniões e Atividades

Reuniões públicas e passes

Semana: 15 a 20 de maio de 2017

Tema da Semana:

Perda dos Entes queridos

(O Livro dos Espíritos, Parte IV - Capítulo I – Das penas e gozos terretres Pergunta: 934 a 936) Allan Kardec

O Livro dos Espíritos

934. A perda dos entes que nos são caros não constitui para nós legítima causa de dor, tanto mais legítima quanto é irreparável e independente da nossa vontade?

“Essa causa de dor atinge assim o rico, como o pobre: representa uma prova, ou expiação, e comum é a lei. Tendes, porém, uma consolação em poderdes comunicar-vos com os vossos amigos pelos meios que vos estão ao alcance, enquanto não dispondes de outros mais diretos e mais acessíveis aos vossos sentidos.”

935. Que se deve pensar da opinião dos que consideram profanação as comunicações com o além-túmulo?

“Não pode haver nisso profanação, quando haja recolhimento e quando a evocação seja praticada respeitosa e convenientemente. A prova de que assim é tendes no fato de que os Espíritos que vos consagram afeição acodem com prazer ao vosso chamado.

Sentem-se felizes por vos lembrardes deles e por se comunicarem convosco. Haveria profanação, se isso fosse feito levianamente.”

A possibilidade de nos pormos em comunicação com os Espíritos é uma dulcíssima consolação, pois que nos proporciona meio de conversarmos com os nossos parentes e amigos, que deixaram antes de nós a Terra. Pela evocação, aproximamo-los de nós, eles vêm colocar-se ao nosso lado, nos ouvem e respondem. Cessa assim, por bem dizer, toda separação entre eles e nós. Auxiliam-nos com seus conselhos, testemunham-nos o afeto que nos guardam e a alegria que experimentam por nos lembrarmos deles. Para nós, grande satisfação é sabê-los ditosos, informar-nos, por seu intermédio, dos pormenores da nova existência a que passaram e adquirir a certeza de que um dia nos iremos a eles juntar.

936. Como é que as dores inconsoláveis dos que sobrevivem se refletem nos Espíritos que as causam?

“O Espírito é sensível à lembrança e às saudades dos que lhe eram caros na Terra; mas, uma dor incessante e desarrazoada o toca penosamente, porque, nessa dor excessiva, ele vê falta de fé no futuro e de confiança em Deus e, por conseguinte, um obstáculo ao adiantamento dos que o choram e talvez à sua reunião com estes.”

Estando o Espírito mais feliz no Espaço que na Terra, lamentar que ele tenha deixado a vida corpórea é deplorar que seja feliz. Figuremos dois amigos que se achem metidos na mesma prisão. Ambos alcançarão um dia a liberdade, mas um a obtém antes do outro. Seria caridoso que o que continuou preso se entristecesse porque o seu amigo foi libertado primeiro? Não haveria, de sua parte, mais egoísmo do que afeição em querer que do seu cativeiro e do seu sofrer partilhasse o outro por igual tempo? O mesmo se dá com dois seres que se amam na Terra. O que parte primeiro é o que primeiro se liberta e só nos cabe felicitá-lo, aguardando com paciência o momento em que a nosso turno também o seremos.

Façamos ainda, a este propósito, outra comparação. Tendes um amigo que, junto de vós, se encontra em penosíssima situação. Sua saúde ou seus interesses exigem que vá para outro país, onde estará melhor a todos os respeitos. Deixará temporariamente de se achar ao vosso lado, mas com ele vos correspondereis sempre: a separação será apenas material. Desgostar-vos-ia o seu afastamento, embora para bem dele?

Pelas provas patentes, que ministra, da vida futura, da presença, em torno de nós, daqueles a quem amamos, da continuidade da afeição e da solicitude que nos dispensavam; pelas relações que nos faculta manter com eles, a Doutrina Espírita nos oferece suprema consolação, por ocasião de uma das mais legítimas dores. Com o Espiritismo, não mais solidão, não mais abandono: o homem, por muito insulado que esteja, tem sempre perto de si amigos com quem pode comunicar-se.

Impacientemente suportamos as tribulações da vida. Tão intoleráveis nos parecem, que não compreendemos possamos sofrê-las. Entretanto, se as tivermos suportado corajosamente, se soubermos impor silêncio às nossas murmurações, felicitar-nos-emos, quando fora desta prisão terrena, como o doente que sofre se felicita, quando curado, por se haver submetido a um tratamento doloroso.

Sugestão bibliográfica:

- Atravessando a Rua – Cap. 7: “Angústia materna” , Richard. Simonetti, CEAC;

- Religião dos Espíritos – Cap. 58: Ante os que partiram, Emmanuel (F. C. Xavier), FEB;

-Vinha de Luz – Cap. 15: Ressuscitará, Emmanuel (F. C. .Xavier), FEB.


Página de apoio:

Companheiros que partem

Urgência

Sofres quando os entes amados se apartam de ti, na direção de tarefas ou experiências que divergem das tuas... Quererias viver com eles em permanente integração e por isso a separação te dói, qual se padecesses dolorosa mutilação nos tecidos da própria alma.

Entretanto, que afeição verdadeira será menos afeição, apenas por que se veja fustigada por circunstâncias de espaço e tempo?

A energia solar que invade o céu no Brasil não é diferente daquela que penetra o firmamento na Tailândia.

Quando os entes queridos te digam adeus nas bifurcações do caminho, não lhes arremesses à estrada quaisquer farpas de incompreensão.

Faze deles portadores de tua simpatia, seja onde seja.

Que eles possam beneficiar os outros como beneficiaram a nós e quando nos retornem o convívio, seja na Terra ou noutros mundos, que nos possam trazer acrescidas de amor as vibrações de amor com que os abençoamos na despedida.

Que seria do mundo se as plantas monopolizassem os próprios frutos ou se os rios fugissem de viajar, receando o vampirismo da terra seca?

Dá teu coração em forma de entendimento e ternura, ao companheiro que parte e envolve-o em preces de reconhecimento, clareando-lhe o caminho.

Com dobrados motivos devemos fazer isso, se ele se foi, no contato conosco, um expoente de bondade, enriquecendo-nos a existência de tranquilidade e alegria. Se as leis da renovação lhe determinaram a ausência, isso ocorre por impositivos que funcionam acima de nossa própria vontade a lhe chamarem adiante o dom de cooperar e a faculdade de construir, investindo-nos na obrigação de seguir-lhe os padrões de atividade, a fim de que venhamos a progredir sempre e servir cada vez mais.

Aquele que nos auxiliou tanto quanto pode, é e será invariavelmente um benfeitor, diante de quem a gratidão será para nós inequívoca, e de um benfeitor ninguém se afasta, com sentimentos de azedume e palavras de fel.

Louvemos os entes amados que nos deixam, convertendo separação em esperança e transformando distância em razão para agradecimento maior.

Lembremo-nos de que a fonte que nos dessedenta e ampara a segurança doméstica pode dessedentar os nossos vizinhos pela Misericórdia de Deus.

Emmanuel

(Do livro: URGÊNCIA – Emmanuel - (Psicografia de Francisco Cândido Xavier, GEEM)

Horários

Sede (Copacabana)
quarta: 08h30 e 19h30
sexta: 16h

Núcleo Paulo e Estêvão
segunda: 14h, 17h30min, 19h e 20h30min
terça: 08h30min
quarta: 14h
sexta: 14h, 18h e 20h
sexta: 15h30min - passes para crianças

Núcleo Emmanuel (Jacarepaguá)
terça: 14h
quarta: 20h

Casa de Renato (Austin)
sábado: 17h


Expositores previstos da semana

Sede (Copacabana)
17/05 (quarta) - 08h30min – Jeannette Riddell
17/05 (quarta) - 19h30min – Elisa Hillesheim
19/05 (sexta) - 16h - Anna Claudia

Núcleo Paulo e Estêvão
15/05 (seg.) - 14h – Lourdes Maria
15/05 (seg.) - 17h30min – Aloísio Ghiggino
15/05 (seg.) – 19h – Aloísio Ghiggino
15/05 (seg.) – 20h30min – Israel Mesquita
16/05 (ter.) - 08h30minh – Nádia Lúcia
17/05 (qua.) - 14h – EderAndrade
19/05 (sex.) - 14h – Alexandre Ramos
19/05 (sex.) - 18h - Tânia Wilson
19/05 (sex.) - 20h - Mariana Lutterbach

Núcleo Emmanuel (Jacarepaguá)
16/05 (terça) - 14h – Ada
17/05 (quarta) - 20h – Lúcia Rangel

Casa de Renato (Austin)
20/05 (Sábado) – 17h – Alexandre Ramos

OBS.:

Para consultar a programação do mês, completa, acesse o NRI: Novos Rumos Informativo, neste mesmo site.

Para consultar as publicações das reuniões publicas anteriores, acesse aqui.