REUNIÕES DOUTRINÁRIAS PÚBLICAS PRESENCIAIS

SEDE > Av. Nossa Senhora de Copacabana, 709 - 5º andar:
➢ QUARTAS-FEIRAS: ÀS 8h30m e ÀS 19h30m;
➢ SEXTAS-FEIRAS, ÀS 16h

NÚCLEO PAULO e ESTEVÃO > Rua Rodolfo Dantas, loja 97 (térreo) Copacabana (21 3208-5264)

Reuniões Públicas:
➢ SEGUNDAS-FEIRAS: ÀS 14h, 17h30m, 19h E ÀS 20h30m
➢ TERÇAS-FEIRAS: ÀS 8h30m
➢ QUARTAS-FEIRAS: ÀS 14h
➢ SEXTAS-FEIRAS: ÀS 14h, 18h E ÀS 20h

Evangelização:
➢ JUVENTUDE ESPÍRITA IRMÃ SCHEILLA:
➢ ÀS SEXTAS-FEIRAS: 19h30m

➢ EVANGELIZAÇÃO INFANTIL e GRUPO FAMILIAR LÍVIA LENTULUS:
➢ AOS SÁBADOS, 10h

NÚCLEO EMMANUEL > Estrada Engenho D’Água, 690 – Anil – Jacarepaguá (21 3082-7371)

Reuniões Públicas:
➢ TERÇAS-FEIRAS: ÀS 14h
➢ QUARTAS-FEIRAS: NOITE (SEM PREVISÃO)

Evangelização:
➢ EVANGELIZAÇÃO INFANTIL:
➢ AOS SÁBADOS: 9h20m ÀS 10h30m

➢ JUVENTUDE ESPÍRITA VINÍCIUS:
➢ AOS SÁBADOS: 9h20m ÀS 10h30m

CASA DE RENATO > Av. dos Inconfidentes, 1105 - Austin – Nova Iguaçu (21 3894-7700 e 21 3791-0212)

Reuniões Públicas:
➢ AOS SÁBADOS: ÀS 16h

Evangelização:
➢ GRUPO FAMÍLIA, JUVENTUDE E EVANGELIZAÇÃO:
➢ AOS SÁBADOS: ÀS 10h

Semana: de 16 de junho a 22 de junho de 2025

REUNIÃO VIRTUAL SEMANAL
ESTRÉIA
Dia 16 de junho (segunda-feira), às 19h pelo canal do Lar de Tereza no YouTube
Palestrante
Expositor(a): EDER ANDRADE
Integrante do CONSOLADOR – Comunidade Espírita Cristã (Copacabana – Rio de Janeiro/RJ)

TEMA: “FATALIDADE”
(O Livro dos Espíritos: 851 a 861)





O LIVRO DOS ESPÍRITOS

Parte III – Das Leis Morais

Capítulo X – Da Lei de Liberdade

FATALIDADE

851. Haverá fatalidade nos acontecimentos da vida, conforme ao sentido que se dá a este vocábulo? Quer dizer: todos os acontecimentos são predeterminados? E, neste caso, que vem a ser do livre-arbítrio?
“A fatalidade existe unicamente pela escolha que o Espírito fez, ao encarnar, desta ou daquela prova para sofrer. Escolhendo-a, instituiu para si uma espécie de destino, que é a consequência mesma da posição em que vem a achar-se colocado. Falo das provas físicas, pois, pelo que toca às provas morais e às tentações, o Espírito, conservando o livre-arbítrio quanto ao bem e ao mal, é sempre senhor de ceder ou de resistir. Ao vê-lo fraquear, um bom Espírito pode vir-lhe em auxílio, mas não pode influir sobre ele de maneira a dominar-lhe a vontade. Um Espírito mau, isto é, inferior, mostrando-lhe, exagerando aos seus olhos um perigo físico, o poderá abalar e amedrontar. Nem por isso, entretanto, a vontade do Espírito encarnado deixa de se conservar livre de quaisquer peias.”

852. Há pessoas que parecem perseguidas por uma fatalidade, independente da maneira porque procedem. Não lhes estará no destino o infortúnio?
“São, talvez, provas que lhes caiba sofrer e que elas escolheram.
Porém, ainda aqui lançais à conta do destino o que as mais das vezes é apenas consequência de vossas próprias faltas. Trata de ter pura a consciência em meio dos males que te afligem e já bastante consolado te sentirás.”

As idéias exatas ou falsas que fazemos das coisas nos levam a ser bem ou malsucedidos, de acordo com o nosso caráter e a nossa posição social. Achamos mais simples e menos humilhante para o nosso amor-próprio atribuir antes à sorte ou ao destino os insucessos que experimentamos, do que à nossa própria falta. É certo que para isso contribui algumas vezes a influência dos Espíritos, mas também o é que podemos sempre forrar-nos a essa influência, repelindo as idéias que eles nos sugerem, quando más.

853. Algumas pessoas só escapam de um perigo mortal para cair em outro. Parece que não podiam escapar da morte. Não há nisso fatalidade?
“Fatal, no verdadeiro sentido da palavra, só o instante da morte o é. Chegado esse momento, de uma forma ou doutra, a ele não podeis furtar-vos.”

a) — Assim, qualquer que seja o perigo que nos ameace, se a hora da morte ainda não chegou, não morreremos?
“Não; não perecerás e tens disso milhares de exemplos. Quando, porém, soe a hora da tua partida, nada poderá impedir que partas. Deus sabe de antemão de que gênero será a morte do homem e muitas vezes seu Espírito também o sabe, por lhe ter sido isso revelado, quando escolheu tal ou qual existência.”

854. Do fato de ser infalível a hora da morte, poder-se-á deduzir que sejam inúteis as precauções que tomemos para evitá-la?
“Não, visto que as precauções que tomais vos são sugeridas com o fito de evitardes a morte que vos ameaça. São um dos meios empregados para que ela não se dê.”

855. Com que fim nos faz a Providência correr perigos que nenhuma consequência deve ter?
“O fato de ser a tua vida posta em perigo constitui um aviso que tu mesmo desejaste, a fim de te desviares do mal e te tornares melhor.
Se escapas desse perigo, quando ainda sob a impressão do risco que correste, cogitas, mais ou menos seriamente, de te melhorares, conforme seja mais ou menos forte sobre ti a influência dos Espíritos bons. Sobrevindo o mau Espírito (digo mau, subentendendo o mal que ainda existe nele), entras a pensar que do mesmo modo escaparás a outros perigos e deixas que de novo tuas paixões se desencadeiem. Por meio dos perigos que correis, Deus vos lembra a vossa fraqueza e a fragilidade da vossa existência. Se examinardes a causa e a natureza do perigo, verificareis que, quase sempre, suas conseqüências teriam sido a punição de uma falta cometida ou da negligência no cumprimento de um dever. Deus, por essa forma, exorta o Espírito a cair em si e a se emendar.” (526-532)

856. Sabe o Espírito antecipadamente de que gênero será sua morte?
“Sabe que o gênero de vida que escolheu o expõe mais a morrer desta do que daquela maneira. Sabe igualmente quais as lutas que terá de sustentar para evitá-lo e que, se Deus o permitir, não sucumbirá.”

857. Há homens que afrontam os perigos dos combates, persuadidos, de certo modo, de que a hora não lhes chegou.
Haverá algum fundamento para essa confiança?

“Muito amiúde tem o homem o pressentimento do seu fim, como pode ter o de que ainda não morrerá. Esse pressentimento lhe vem dos Espíritos seus protetores, que assim o advertem para que esteja pronto a partir, ou lhe fortalecem a coragem nos momentos em que mais dela necessita. Pode vir-lhe também da intuição que tem da existência queescolheu, ou da missão que aceitou e que sabe ter que cumprir.” (411- 522)

858. Por que razão os que pressentem a morte a temem geralmente menos do que os outros?
“Quem teme a morte é o homem, não o Espírito. Aquele que a pressente pensa mais como Espírito do que como homem. Compreende ser ela a sua libertação e espera-a.”

859. Com todos os acidentes, que nos sobrevêm no curso da vida, se dá o mesmo que com a morte, que não pode ser evitada, quando tem de ocorrer?
“São de ordinário coisas muito insignificantes, de sorte que vos podemos prevenir deles e fazer que os eviteis algumas vezes, dirigindo o vosso pensamento, pois nos desagradam os sofrimentos materiais. Isso, porém, nenhuma importância tem na vida que escolhestes. A fatalidade, verdadeiramente, só existe quanto ao momento em que deveis aparecer e desaparecer deste mundo.”

a) — Haverá fatos que forçosamente devam dar-se e que os Espíritos não possam conjurar, embora o queiram?
“Há, mas que tu viste e pressentiste quando, no estado de Espírito, fizeste a tua escolha. Não creias, entretanto, que tudo o que sucede esteja escrito, como costumam dizer. Um acontecimento qualquer pode ser a consequência de um ato que praticaste por tua livre vontade, de tal sorte que, se não o houvesses praticado, o acontecimento não se teria dado. Imagina que queimas o dedo. Isso nada mais é senão resultado da tua imprudência e efeito da matéria. Só as grandes dores, os fatos importantes e capazes de influir no moral, Deus os prevê, porque são úteis à tua depuração e à tua instrução.”

860. Pode o homem, pela sua vontade e por seus atos, fazer que se não deem acontecimentos que deveriam verificar-se e reciprocamente?
“Pode-o, se essa aparente mudança na ordem dos fatos tiver cabimento na sequência da vida que ele escolheu. Acresce que, para fazer o bem, como lhe cumpre, pois que isso constitui o objetivo único da vida, facultado lhe é impedir o mal, sobretudo aquele que possa concorrer para a produção de um mal maior.”

861. Ao escolher a sua existência, o Espírito daquele que comete um assassínio sabia que viria a ser assassino?
“Não. Escolhendo uma vida de lutas, sabe que terá ensejo de matar um de seus semelhantes, mas não sabe se o fará, visto que ao crime precederá quase sempre, de sua parte, a deliberação de praticá-lo.
Ora, aquele que delibera sobre uma coisa é sempre livre de fazê-la, ou não. Se soubesse previamente que, como homem, teria que cometer um crime, o Espírito estaria a isso predestinado. Ficai, porém, sabendo que ninguém há predestinado ao crime e que todo crime, como qualquer outro ato, resulta sempre da vontade e do livre-arbítrio.

“Demais, sempre confundis duas coisas muito distintas: os sucessos materiais da vida e os atos da vida moral. A fatalidade, que algumas vezes há, só existe com relação àqueles sucessos materiais, cuja causa reside fora de vós e que independem da vossa vontade. Quanto aos atos da vida moral, esses emanam sempre do próprio homem que, por conseguinte, tem sempre a liberdade de escolher. No tocante, pois, a esses atos, nunca há fatalidade.”

Sugestões bibliográficas:
– O Livro dos Espíritos - Comentário de Kardec – Pergunta 852- Allan Kardec;
- Depois da Morte – 4a Parte, Cap. X - “A Lei do Destino” - Léon Denis;
- O Problema do Ser e do Destino – 2a Parte - Cap. XIX – A Lei do Destino- Léon. Denis;




LEITURA INICIAL

NO CAMPO DAS PROVAS

A vida na Terra pode ser comparada a campo imenso de provas em que cada espírito ingressa, procurando o triunfo em si próprio, na pauta dos valores de que não prescinde na Imortalidade Vitoriosa.

É assim que não há berços iguais para os que abordam a enorme arena de nossas antigas lutas.

Cada coração recolhe a valiosa oportunidade da experiência no lugar e no clima que digam respeito às suas justas necessidades.

Sabendo agora que carreamos para o Além as paixões desvairadas e as indesejáveis inclinações a que nos afeiçoamos, durante o estágio no corpo físico, é preciso lembrar que renascemos sempre na paisagem e na situação em que possamos alcançar a bênção de nosso resgate ou de nossa cura.

Desse modo o alcoólatra reaparecerá junto de pais dipsômanos (*), para sofrer de novo à vizinhança do vício, alijando-o de si mesmo.

O criminoso ressurge no ambiente em que delinquiu para dominar os pensamentos culposos que lhe vergastam o espírito.

O suicida retornará ao veículo denso com os mesmos problemas em que se emaranhou nas trevas da alma, recapitulando, de novo, a lição do sofrimento para entesourar fortaleza e superação.

O malfeitor renascerá nos sítios em que as sombras se refugiam para compreender a grandeza da luz, consagrando-se a ela.

Quase sempre pela porta de entrada na esfera das criaturas humanas, é possível identificar a natureza de nossos débitos e reconhecer a nossa posição diante da Lei, exceção feita aos grandes missionários cujo patrimônio de virtude e de amor, de compreensão e sabedoria transcende o quadro de todas as influências terrestres.

Repara em que espécie de provação e em que linha social te situas, buscando exercer a humildade e o bem, a coragem e o serviço onde estiveres, porque, hoje ou amanhã, a vida ensinar-te-á que ninguém recebe um corpo de carne para falir, mas sim para trabalhar e aprender dignamente, alçando-se com o tempo a mais altos níveis da Vida Eterna.

Emmanuel
(*) dipsômanos: indivíduos que apresentam dipsomania, necessidade incontrolável de ingerir bebida alcoólica

(Do Livro: Semeador em Tempos Novos, Cap. 10, Pág. 4 - F. C. Xavier – GEEM)

PROGRAMAÇÃO VIRTUAL

Pelo nosso canal no YouTube
Às segundas-feiras: 19h
JUNHO - 2025:


Dia 2:
Tema: “LIVRE ARBÍTRIO”
(O Livro dos Espíritos: 843 a 850)
Expositora: REGINA MEIRELLES
Integrante do LAR DE TEREZA – NÚCLEO EMMANUEL
Direção: RICARDO DANZIGER

Dia 9:
Tema: O que se deve entender por pobre de espírito
(O Evangelho: Capítulo VII, itens: 1 e 2)
Expositora: MARIANA LUTTERBACH
Integrante do LAR DE TEREZA
Direção: MARIA IVONE

Dia 16:
Tema: FATALIDADE
(O Livro dos Espíritos: 851 a 861)
Expositor: EDER ANDRADE
Integrante de “O CONSOLADOR – CEC” Copacabana – Rio de Janeiro/RJ
Direção: RENATA VELOZO

Dia 23:
Tema: “AQUELE QUE SE ELEVA SERÁ REBAIXADO”
(O Evangelho: Capítulo VII, itens: 3 a 6)
Expositora: MARIA DA GRAÇA PEREIRA
Integrante do LAR DE TEREZA
Direção: VANDA RAMOS

Dia 30:
Tema: “A PAZ DE JESUS E A PAZ DO MUNDO”
(TEMA ESPECIAL DO MÊS)
Expositor: CESAR SOARES DOS REIS Ex - Presidente do Lar Fabiano de Cristo e do Instituto de Cultura Espírita do Brasil
Direção: CLAUDIO PEREIRA PINTO


OBS: Para consultar a programação do mês, completa, acesse o NRI: Novos Rumos Informativo, clicando aqui.