SEDE > Av. Nossa Senhora de Copacabana, 709 - 5º andar:
➢ QUARTAS-FEIRAS: ÀS 8h30m e ÀS 19h30m;
➢ SEXTAS-FEIRAS, ÀS 16h
NÚCLEO PAULO e ESTEVÃO > Rua Rodolfo Dantas, loja 97 (térreo) Copacabana (21 3208-5264)
Semana: de 28 de abril a 4 de maio de 2025
REUNIÃO VIRTUAL SEMANAL
ESTRÉIA
Dia 28 de abril (segunda-feira), às 19h pelo canal do Lar de Tereza no YouTube
Expositor(a): MARISA CORREA
(Integrante do Abrigo Tereza de Jesus – Maracanã, Rio/RJ)
829. Haverá homens que estejam, por natureza, destinados a ser propriedades de outros homens?
“É contrária à lei de Deus toda sujeição absoluta de um homem a outro homem. A escravidão é um abuso da força. Desaparece com o progresso, como gradativamente desaparecerão todos os abusos.”
É contrária à Natureza a lei humana que consagra a escravidão, pois que assemelha o homem ao irracional e o degrada física e moralmente.
830. Quando a escravidão faz parte dos costumes de um povo, são censuráveis os que dela aproveitam, embora só o façam conformando-se com um uso que lhes parece natural?
“O mal é sempre o mal e não há sofisma que faça se torne boa uma ação má. A responsabilidade, porém, do mal é relativa aos meios de que o homem disponha para compreendê-lo. Aquele que tira proveito da lei da escravidão é sempre culpado de violação da lei da Natureza. Mas,
aí, como em tudo, a culpabilidade é relativa. Tendo-se a escravidão introduzido nos costumes de certos povos, possível se tornou que, de
boa-fé, o homem se aproveitasse dela como de uma coisa que lhe parecia natural. Entretanto, desde que, mais desenvolvida e, sobretudo,
esclarecida pelas luzes do Cristianismo, sua razão lhe mostrou que o escravo era um seu igual perante Deus, nenhuma desculpa mais ele
tem.”
831. A desigualdade natural das aptidões não coloca certas raças humanas sob a dependência das raças mais inteligentes?
“Sim, mas para que estas as elevem, não para embrutecê-las ainda mais pela escravização. Durante longo tempo, os homens consideram certas raças humanas como animais de trabalho, munidos de braços e mãos, e se julgaram com o direito de vender os dessas raças como bestas de carga. Consideram-se de sangue mais puro os que assim procedem. Insensatos! nada vêem senão a matéria. Mais ou menos puro não é o sangue, porém o Espírito.” (361-803)
832. Há, no entanto, homens que tratam seus escravos com humanidade; que não deixam lhes falte nada e acreditam que a liberdade os exporia a maiores privações. Que dizeis disso?
“Digo que esses compreendem melhor os seus interesses. Igual cuidado dispensam aos seus bois e cavalos, para que obtenham bom preço no mercado. Não são tão culpados como os que maltratam os escravos, mas, nem por isso deixam de dispor deles como de uma mercadoria, privando-os do direito de se pertencerem a si mesmos.”
Sugestões bibliográficas:
- Ponderações Doutrinárias – Aptidões e Tarefas - Deolindo Amorim, FEP
- A Voz do Monte – A Grande Revolução - Richard Simonetti, CEAC;
- Caminho, Verdade e Vida – Cap. 132 – Sempre adiante – F.C. Xavier/Emmanuel, FEB;
- Estudos Espíritas- Cap. 11 – Trabalho - Divaldo P. Franco/ Joanna de Ângelis, FEB.
“Tudo sofre...” - Paulo (I Coríntios, 13:7)
AUTOLIBERTAÇÃO
"... Nada trouxemos para este mundo e manifesto é que nada podemos levar dele." (Paulo. (I Timóteo, 6:7.)
Se deseja emancipar a alma das grilhetas escuras do "eu", começa o teu curso de autolibertação, aprendendo a viver "Como possuindo tudo e nada tendo", "com todos e sem ninguém".
Se chegaste à Terra na condição de um peregrino necessitado de aconchego e socorro e se sabes que te retirarás dela sozinho, resigna-te a viver contigo mesmo, servindo a todos, em favor do teu crescimento espiritual para a imortalidade.
Lembra-te de que, por força das leis que governam os destinos, cada criatura está ou estará em solidão, a seu modo, adquirindo a ciência da autossuperação.
Consagra-te ao bem, não só pelo bem de ti mesmo, mas, acima de tudo, por amor ao próximo bem.
Realmente grande é aquele que conhece a própria pequenez, ante a vida infinita.
Não te imponhas, deliberadamente, afugentando a simpatia; não dispensarás o concurso alheio na execução de tua tarefa.
Jamais suponhas que a tua dor seja maior que a do vizinho ou que as situações do teu agrado sejam as que devam agradar aos que te seguem.
Aquilo que te encoraja pode espantar a muitos e o material de tua alegria pode ser um veneno para teu irmão.
Sobretudo, combate a tendência ao melindre pessoal com a mesma persistência empregada no serviço de higiene do leito em que repousas.
Guardar o sarcasmo ou o insulto dos outros não será o mesmo que cultivar espinhos alheios em nossa casa?
Desanuvia a mente, cada manhã, e segue para diante, na certeza de que acertaremos as nossas contas com quem nos emprestou a vida e não com os homens que a malbaratam.
Deixa que a realidade te auxilie a visão e encontrarás a divina felicidade do anjo anônimo, que se confunde na glória do bem comum.
Aprende a ser só, para seres mais livre no desempenho do dever que te une a todos, e, de pensamento voltado para o Amigo Celeste, que esposou o caminho estreito da cruz, não nos esqueçamos da advertência de Paulo, quando nos diz que, com alusão a quaisquer patrimônios de ordem material, "nada trouxemos para este mundo e manifesto é que nada podemos levar dele".
EMMANUEL
(Do livro: Fonte Viva - Cap. 47 - Emmanuel/ Francisco C. Xavier, FEB)
OBS: Para consultar a programação do mês, completa, acesse o NRI: Novos Rumos Informativo, clicando aqui.